sexta-feira, maio 10, 2013

DEUS NÃO ESTÁ EM SILENCIO

Aguardo ao SENHOR; a minha alma o aguarda, e espero na sua palavra
(Sl.130:5).

A revelação de Deus por meio de sua criação é chamada de "Revelação
Natural". A palavra revelar significa "descobrir". Essa palavra descreve o
abrir de uma cortina para que a platéia possa ver o palco. Foi isso que
Deus fez quando criou o universo. Ele abriu a cortina da sua privacidade
para revelar o seu poder eterno e a sua natureza divina.

Por exemplo, a grandiosidade do universo revela o poder de Deus. Cientistas
já chegaram a conclusão que um exame de uma gota de chuva em um microscópio
revela centenas de criaturas nadando dentro dela. Aquecendo essa gota as
criaturas microscópias vão se contorcer de dor... cada uma delas tem um
sistema nervoso.

A Bíblia não tenta provar a existência de Deus. O motivo disso é que os
escritores da bíblia sabiam que todas as pessoas tinham consciência de Deus
por meio da "Revelação Natural". Descobrimos na bíblia uma segunda maneira
de Deus se revelar a nós; podemos qualificar de: "Revelação Especial". Isso
significa que Deus tem se revelado a nós de uma maneira pessoal. E isso já
aconteceu por meio de Seu Filho, e ainda continua à acontecer até hoje, sua
vinda à terra e o registro das suas atividades entre nós são esses meios
pessoais de revelação.

Uma palavra interessante foi usada pelo apóstolo João para descrever a
vinda de Jesus a terra. Ele chama Jesus de "o Verbo" (Palavra). Há muitos
significados para esse termo, mas vamos pensar primeiro no seu significado
mais básico. Imagine que você está em um local totalmente escuro. Você não
consegue enxergar coisa alguma. De repente, você ouve uma voz dizendo: "Eu
estou aqui - bem aqui ao seu lado!" A palavra falada faz você ter certeza
de que não está sozinho.

Deus não está em silêncio! Ele revelou-se a nós. Ele pode ser conhecido
tanto por sua criação como por sua Palavra. Se nós o procurarmos, vamos
encontrá-lo!

Rev. Deywed Azevedo, pastor Metodista, na 1ª Região Eclesiástica


quinta-feira, maio 02, 2013

ERROU OU ACERTOU???

Porque erramos? muitas são as razões para tal afirmação. Uns dizem que o
erro faz parte da vida, mas persistir nele é burrice. Em muitos casos
usamos uma orelha de burro dia a dia, pois a quantidade de erros são
maiores do que os acertos.
Mas uma coisa o erro tem de bom ao cometê-lo, pode nos dar uma chance de
nos aprimorarmos a nossa humildade e limpar-mos nossa consciência embaçada
pela burrice. Todo fracasso ou erro nos ensina como fazer melhor.

As pessoas mais inflexíveis e perfeccionistas sofrem as consequências de
seus atos imperfeitos. Se algo da errado, costumam colocar a culpa nos
outros e ficam descontrolada quando alguém mostra qualquer falha que possam
ter cometido.
Nietzsche nos dá o seguinte conselho: é inútil querermos ser bons o tempo
todo e fazer tudo certo - o que importa é estarmos dispostos a fazer um
pouco melhor hoje do que fizemos ontem.

A palavra japonesa wabi-sabi define a arte da imperfeição: no que é
imcompleto, irregular e antigo existem vida e beleza, pois aí está contido
o desejo que a natureza tem de aprimorar a si mesma.

Errando, acertando e vivendo, é isso que importa...

Rev. Deywed Azevedo, pastor Metodista, na 1ª Região Eclesiástica-RJ