quinta-feira, novembro 30, 2006

Retiro dos Pastores - MOCA

Retornei no final desta quarta do Retiro de Oração para Pastores, promovido pelo Ministério de Oração do Coração Aquecido (MOCA), em Caratinga/MG. Deus agiu de maneira poderosa, nos tocou com a brasa viva do Seu altar, fomos edificados e sentimos o refrigério da presença do Senhor.
Estou certa que Deus vocacionou a Igreja Metodista a ser uma igreja aquecida pelo Espírito Santo. Uma igreja dinâmica, viva, onde os sinais e maravilhas do Senhor acontecem. Não creio que Deus tenha nos chamado para estarmos amedrontados, relaxados em costumes morais ou sem vida de oração. Ao contrário, Deus nos deu o chamado para reformar a igreja e espalhar a santidade bíblica sobre a terra.
Voltei me sentido renovada e com a responsabilidade de receber o próximo encontro do MOCA, nos dias 12, 13 e 14 de março. Deus quer escrever uma nova história na Igreja Metodista e, está dando a nós, metodistas em Guarapari, o privilégio de participarmos dela.
Que Deus abençoe o seu dia! Fiquem na paz,

Pastora Fátima

sábado, novembro 25, 2006

Comemorações

Hoje, dia 25 denovembro é comemorado o Dia Internacional da Não-Violência contra as Mulheres. A data foi escolhida em homenagem às irmãs Mirabal – Patria, Minerva e Maria Teresa – ativistas políticas assassinadas no dia 25 de novembro de 1960 pela polícia secreta do ditador Rafael Trujillo, na República Dominicana.
A Igreja Metodista em Guarapari realizou dois eventos com objetivo de conscientizar a população e provocar uma reflexão acerca da nova lei "Maria da Penha", sancionada no dia 07 de agosto pelo Presidente Lula.
O Brasil triplicou a pena para agressões domésticas contra mulheres e aumentou os mecanismos de proteção das vítimas. A Lei Maria da Penha aumentou de um para três anos o tempo máximo de prisão – o mínimo foi reduzido de seis meses para três meses. A nova lei altera o Código Penal e permite que agressores sejam presos em flagrante ou tenham a prisão preventiva decretada. Também acaba com as penas pecuniárias, aquelas em que o réu é condenado a pagar cestas básicas ou multas. Altera ainda a Lei de Execuções Penais para permitir que o juiz determine o comparecimento obrigatório do agressor a programas de recuperação e reeducação.A lei também traz uma série de medidas para proteger a mulher agredida, que está em situação de agressão ou cuja vida corre riscos. Entre elas, a saída do agressor de casa, a proteção dos filhos e o direito de a mulher reaver seus bens e cancelar procurações feitas em nome do agressor. A violência psicológica passa a ser caracterizada também como violência doméstica.
A mulher poderá também ficar seis meses afastada do trabalho sem perder o emprego se for constatada a necessidade de manutenção de sua integridade física ou psicológica.
Na sexta-feira, tivemos um debate cujo tema foi "Combatendo a Violência contra a Mulher e Construindo Direitos". A Dra. Magnólia Aguiar foi a palestrante, além da presença da presidente do Conselho Municipal de Direitos da Mulher, Tetê Brandolini.
No sábado pela manhã, foram distribuídos 3.000 panfletos, no centro da cidade e feira livre. Os carros, que passaram pela ponte, viram as faixas com o slogan: "Uma vida sem violência é um direito das mulheres".
A Igreja precisa despertar para o seu papel na sociedade. Essa é a hora de erguermos a nossa voz e manifestarmos ao mundo a vontade de Deus!

Pastora Fátima

quinta-feira, novembro 23, 2006

25 de novembro – Dia Mundial de Luta Contra a Violência a Mulher

O Dia 25 de Novembro será marcado por mobilizações no mundo inteiro, por ser considerado o Dia Nacional da Não-violência contra a Mulher. Os movimentos feministas estão promovendo diversas atividades pelo país, não só nesse dia, mas ao longo de toda a semana.
Nacionalmente, a AGENDE - Ações em Gênero, Cidadania e Desenvolvimento começou a mobilização no dia 20, Dia da Consciência Negra. Com o slogan “Uma vida sem violência é um direito das mulheres”.
A campanha conta com o engajamento de 27 redes e articulações nacionais de Mulheres e de Direitos Humanos, seis parcerias do Congresso Nacional, seis agências das Nações Unidas, 11 órgãos governamentais e empresas estatais e as atividades se estendem até o dia 10 de dezembro.
As atividades articuladas pela Agende vão durar por 16 dias, e integra a campanha mundial do Center for Women´s Global Leadership (Centro para a Liderança Global das Mulheres), cujo lema deste ano é “Pela saúde das mulheres, pela saúde do mundo, basta de violência”.
O UNIFEM - Fundo das Nações Unidas para a mulher, denunciou em seu relatório anual que a violência de gênero provoca mais mortes em mulheres entre 15 e 44 anos que o câncer.
Entre alguns dos atos agressivos contra elas se encontra a mutilação genital, uma prática cirúrgica que se realiza em cerca de 28 países da África e Médio Oriente, que se estendeu até a imigração na Europa e constitui mais uma forma de controle social e opressão feminina.
Segundo o UNIFEM, a mutilação genital feminina afeta mais de 135 milhões de mulheres no mundo: dois milhões de meninas são mutiladas por ano. Pela tradição, o objetivo principal da mutilação é marcar a passagem da infância para o estado adulto das mulheres, mas ela é praticada também em meninas de 4 a 12 anos de idade. Também se conhecem casos de mutilação em recém nascidos e mulheres jovens a ponto de se casarem.
No Brasil a mutilação genital não é uma tradição, mas existem muitas outras formas de violência. Os registros das delegacias brasileiras demonstram que 70% dos incidentes ocorrem dentro de casa e que o agressor é o próprio marido ou parceiro. (fonte: www.cemina.org.br)

terça-feira, novembro 21, 2006

Restauração

O Salmo 80 nos chama atenção pela ênfase dada a restauração. Três vezes o salmista pede a restauração do seu povo:

Restaura-nos, ó Deus; faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos. (v.3)

Restaura-nos, ó Deus dos Exércitos; faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos. (v.7)

Restaura-nos, ó Senhor Deus dos Exércitos; faze resplandecer o teu rosto, e seremos salvos. (v.19)

Este salmo pode ser aplicado tanto ao reino do Norte quando o país foi devastado pelos assírios, quanto a Judá após a queda de Jerusalém em 586 (Jr 12:7-13) sob o poder dos Babilonios. Talvez o salmista fosse um levita refugiado em Masfa de Benjamim sob Gedalias (2 Re 25:22-23:27), espera a restauração do reino unificado (Is 49:8): Assim diz o Senhor: No tempo aceitável te ouvi, e no dia da salvação te ajudei; e te guardarei, e te darei por pacto do povo, para restaurares a terra, e lhe dares em herança as herdades assoladas.
Tinha consciência da devastação em que se encontrava seu País: estavam comendo pão de lágrimas, eram motivos de zombaria, sentiam que Deus estava indignados com eles por causa de seus pecados, os muros destruídos eram como uma casa cujos muros haviam sido destruído e os javalis e animais selvagens devastavam a plantação v. 12, 13.
A videira ou vinha era a forma como os profetas referiam-se a Israel. A vinha que foi plantada por Deus. Queimada e decepada, o cenário é de destruição. Cerca derrubada é sinal de que não houve preservação. Isso me faz lembrar do cuidado do meu pai, quando na infância o via trocar os bambus apodrecidos por bambus novos para assim preservar a cerca de bambus em volta de nossa casa.
Restaurar é repor ao primitivo estado, tornar a por em vigor, dar novo esplendor, restituir, reparar, retocar. O restauro de obras de arte é um trabalho de bastidores, minucioso e, sobretudo, invisível. Na maioria das vezes, o público que se depara com as telas de artista como Renoir, não se lembra que ver essas telas só se tornou possível graças ao trabalho de profissionais especializados, conhecidos como restauradores-conservadores, que conhecem a fundo como retocar pinturas, suturar um rasgo de tela e até mesmo resgatar antigas imagens de igreja ou um monumento histórico.
A restauração é obra de Deus em nossa vida. Somente Ele pode nos restaurar. Trazer de volta o primeiro amor, reacender a chama da paixão por Jesus. Mas, após a restauração é tarefa humana, preservar a fé. É claro que podemos contar com Sua ajuda, mas nós somos responsáveis pela preservação da vida de Deus em nós. Precisamos ter a consciência de que preservar a fé, envolve oração, busca de santidade, na renovação no Espírito, abandono de atos pecaminosos, assim poderemos dizer que estamos nos revistando do novo ser, criado segundo Deus, em justiça e retidão procedentes da verdade.
Temos andado em vigilância? Tenho consciência da necessidade de manter uma vida devocional? De manter-me em comunhão com a Igreja? Espero a “cerca” cair para então buscar conserta-la? Ou tenho mantido sob um zeloso cuidado minha vida com Deus?
Desde domingo, temos falado sobre a restauração de Deus em nós. Temos sentido o mover do Espírito, mas cabe a nós continuarmos buscando a presença do Pai e deixando que Ele nos restaura continuamente.
Que Deus nos abençõe!

Pastora Fátima

Sede insaciável

“A mim, uma sede insaciável me inspira,
um desejo,infinito desejo,
e enches meu coração ansioso
Menos que Ti mesmo, não me dês!
Tu dentro de mim mesmo vives!
Venhas agir com toda pressa!”. (C.Wesley)

sábado, novembro 18, 2006

Psicólogo defende o direito daqueles que desejam deixar a homossexualidade

A carta abaixo é de um psicólogo que defende o direito daqueles que desejam deixar a homossexualidade, assim como o direito dos terapeutas que acreditam que é possível deixar a homossexualidade. Essa carta foi publicada no site www. exodus.org.br.

A Quem Interessar Possa

Eu estou escrevendo esta declaração para oferecer minha opinião profissional e comentários sobre o tratamento psicológico de indivíduos que lutam com a homossexualidade não desejada.
Sou um psicólogo licenciado na prática particular na Califórnia por mais de onze anos. Estive envolvido extensamente em treinamento e supervisão de psicólogos na esfera do doutorado, psiquiatras em treinamento de residência, estudantes de medicina, psiquiatras atuando como assistentes sociais e terapeutas de casamento e família na área da Baía de São Francisco. Tenho ministrado treinamento em saúde mental em seminários assim como no governo ou conferências universitárias promovidas em Beijing, Shangai e Hong Kong, na China.
Com base na minha experiência, a homossexualidade não desejada é real e indivíduos sofrem grande angústia com isso. Acredito que os direitos desses indivíduos devem ser respeitados assim como respeitamos aqueles que não acham a homossexualidade algo indesejável. Eu gostaria de apelar ao princípio da justiça no campo da saúde ao invés de adotar o expediente do que é politicamente usual porque precisamos atentar diligentemente aos que seriam os alvos do tratamento para esses pacientes. Nós precisamos oferecer a essas pessoas tolerância em suas buscas por felicidade com base no desejo que têm de mudar, embora isso não seja considerado politicamente correto nos dias de hoje.
O segundo ponto que eu gostaria de oferecer para consideração é o direito à liberdade da hostilidade que o profissional da saúde mental tem para praticar aquilo em que ele ou ela é especialista. Uma sociedade avançada baseada na economia do livre mercado não pode sufocar essa criatividade porque todos, eventualmente, sofrerão desta visão curta e de uma mentalidade fechada. Diversidade e multiculturalismo enriquecem e não são restritivos. Nós não deveríamos recear ter qualquer tipo de profissional de saúde mental, naquilo que ele ou ela fosse bom.
Embora a Associação Americana de Psiquiatria não tenha incluído a homossexualidade como uma diagnose em sua versão atual do manual de diagnósticos, ela não declarou a homossexualidade como uma condição saudável. O comitê que votou na remoção desta diagnose tomou uma atitude política e não uma decisão baseada em evidências clínicas. O psiquiatra que foi grandemente responsável por este comitê, o Dr. Robert Spitzer, disse em shows da mídia popular que ele acreditava que a mudança para homossexuais era possível. Ele ainda disse acreditar que essas pessoas que já haviam mudado eram pessoas felizes.
Então, eu faria esta defesa para dar aos indivíduos que lutam com a homossexualidade igual acesso à terapia, não limitando o que qualquer profissional da saúde mental possa e deva fazer. Nós precisamos de tolerância e justiça para servir aos nossos pacientes.

Cordialmente,

Melvin Wong, Ph.D.

Melvin W. Wong, Ph.D.
Psicólogo Clínico Licenciado

sexta-feira, novembro 17, 2006

É hora de eliminarmos as "raposas e raposinhas"!

Temos ouvido falar muito de voluntariado e responsabilidade social, ficamos sempre pensando: Acho que preciso fazer algo... precisamos!
Mas queremos falar de um assunto que ninguém tem duvidas de que algo muito rápido precisa ser feito, pois não é atoa que o nosso inimigo está concentrando a maior parte do seu investimento sabendo que o retorno é líquido e certo.
Estamos falando de nossas crianças, filhos e ministérios. Precisamos fazer algo mais contudente nesta área. Sabemos que criança não é futuro e sim presente. Temos que aumentar nosso ritmo, arregaçar as mangas e pagar um preço pois a área infantil é o maior investimento do inimigo.
"Pois se as raposas e raposinhas comerem as flores das vinhas não haverá uvas" (Cantares 2.15). Pense nisto!
Importante lembrar do sacerdote Eli, dedicado, sério, honesto, homem de Deus, ele orava e Deus respondia e cuidou de Samuel. fez quase tudo que Deus determinou a ele, porém o principal não fez, que era cuidar de sua família, então Deus o amaldiçoou.
Mas tenho uma boa notícia! Deus está lhe dando tempo para se tornar um "exterminador de raposas", se eliminarmos as raposas e raposinhas colheremos uvas de excelência para Deus!

Rogério Carneiro Ferreira (membro da Igreja Batista Betel, Vila Velha/ES e palestrante na área de liderança de ministério infantil)

quarta-feira, novembro 15, 2006

Levante sua voz contra a injustiça

"Fale a favor daqueles que não podem se defender. Proteja os direitos de todos os desamparados. Fale por eles e seja um juiz justo.Proteja os direitos dos pobres e dos necessitados."Provérbios 31:8-9

Um grupo de estudantes vinculado ao grupo bíblico universitário da Inglaterra (UCCF) sentiu que Deus os estava chamando para defender as causas dos oprimidos mais seriamente. Eles oraram e decidiram formar um rede. Em 1998 teve início o movimento SPEAK, hoje reunindo 8 mil jovens naquele País, os quais regularmente oram e promovem atividades relacionadas à questão da justiça em nosso mundo.
A visão do FALE é formar uma rede de estudantes e jovens que juntos estarão orando e agindo sobre temas relacionados a justiça em nosso país e no mundo, com especial atenção para os aspectos econômicos e seus efeitos na desigualdade e na ampliação da miséria. Nossa proposta é que o FALE produza informações regulares para a ação e oração por intermédio de cartões de oração e campanhas de envio de cartões postais (Ore & Envie).

Objetivos:
Promover uma rede de oração entre jovens sobre temas relacionados à questão da injustiça em nosso País e no mundo. Temas relacionados à desigualdade, integração econômica e outros abordados nos movimentos anti-globalização.

Desenvolver maior consciência e envolvimento com a realidade social nestes jovens, a partir do fornecimento de informações e do envolvimento nas campanhas de oração, no envio dos cartões para pessoas-chave e por intermédio da promoção de pequenos eventos públicos.

Sensibilizar lideranças políticas e empresarias que vivem em nosso País para questões que envolvem o tema da injustiça.
Maiores informações no site oficial do movimento:www.fale.org.br

segunda-feira, novembro 13, 2006

Aliviando a bagagem

Já começamos a última etapa do ano. Como sempre, tudo passou muito rápido. Coisas inesperadas aconteceram em nossas vidas e no mundo. Houve perdas, num mundo que só fala em ganho e lucro. Talvez, por isso, precisemos de consolo, de forças para continuar a caminhada.
Final de ano é oportunidade para lembranças, avaliações de perdas e ganhos, de saldos. É hora de considerarmos o que levar e o que deixar no caminho.
Cristo vem a nós, sinalizado pelo Natal, dizendo estar conosco, para nos ajudar e nos fortalecer. O melhor do Natal não são as comidas, presentes e festividades, mas, sim, o presente que recebemos: "a presença graciosa e amorosa de Cristo". Ele convida-nos a aceitar tal presença em nossa caminhada.
De fato, a vida é como um caminho a ser seguido, no qual temos uma bagagem a carregar. Por mais pesada que possa ser essa bagagem, normalmente não gostamos de deixá-la ou de tirar alguma coisa dela.
A sua mala está em suas mãos. Busque a sabedoria de Deus, Sua orientação e tome uma decisão. Tire da mala coisas que não lhe são importantes e úteis: memórias tristes, erros, objetivos inadequados, ambição demasiada. Faça uma revisão e leve somente o que é fundamental para o seu caminhar no dia-a-dia. Elimine as dores do passado. Reconcilie-se com o essencial. Não tente carregar muito fardo desnecessário. Cuidado! Você pode pagar excesso de bagagem e cansar-se ao levar esse fardo.
Desembarace-se do que for possível, largue vícios e pecados pessoais, sociais e relacionais. Acima de tudo, caminhe "olhando para Jesus", o Autor e Consumador da vida e da fé (Hebreus 12.1-3).
Nelson Luiz Campos Leite (Editor do No Cenáculo para a Língua Portuguesa)
Extraído do site http://www.editoracedro.com.br/cenaculo.htm.

sábado, novembro 11, 2006

Olavo Bilac

O dono de um pequeno comércio, amigo do grande poeta Olavo Bilac, certo dia abordou-o na rua e disse: “Sr. Bilac, estou precisando vender o meu sítio, que o senhor tão bem conhece. Será que poderia redigir o anúncio para o jornal?”
Olavo Bilac apanhou lápis e papel e escreveu: “Vende-se encantadora propriedade, onde cantam os pássaros ao amanhecer no extenso arvoredo, cortado por cristalinas e merejantes águas de um lindo ribeirão. A casa, banhada pelo sol nascente, oferece a sombra tranqüila das tardes na varanda”.
Alguns meses depois, o poeta encontra-se com o comerciante e pergunta-lhe se já havia vendido o sítio. “Nem pensei mais nisso”, disse o homem. “Depois que li o anúncio é que percebi a maravilha que tinha!”.
Não sei se essa história é verdadeira, mas me fez refletir que às vezes, não percebemos as coisas boas que recebemos de Deus. Muitas vezes, não lembramos nem mesmo de agradecer o pão em nossa mesa. Não percebemos que nossa família é tão linda ou que temos tantos amigos que ainda são sinceros. Ficamos à procura de grandes coisas, não nos satisfazemos que o que temos e com isso perdemos a oportunidade de ser verdadeiramente feliz. Pense nisso!
Que seu dia seja iluminado pela presença do Pai!
Pastora Fátima

sexta-feira, novembro 10, 2006

Barraco Ideológico

A militância gay exigiu a prisão de um cristão que distribuía folhetos durante uma passeata. Ela parecia reivindicar: “Liberdade de expressão apenas para os que sejam pró-minha causa”. O governo brasileiro promove uma cartilha anti-homofobia, que deve ser usada nas escolas do país. O efeito da cartilha poderá ser a homossexualização precoce de nossas crianças. Sobrarão pouquíssimos heterossexuais nas próximas gerações. Não ser homo será homofobicamente perigoso e deselegante.
No Rio, uma deputada federal usou força policial para impedir o arcebispo de divulgar o principal projeto dela no Congresso: a descriminalização do aborto. Católicos foram impedidos de saber que sua política de defesa da mulher vai permitir a legalização da morte intra-uterina de milhares de meninas. A divulgação do projeto de lei assinado por ela foi considerada pela polícia crime eleitoral!
Pare o mundo que eu quero descer. Quantos discursos vazios! O discurso vazio do meio ambiente, da liberdade, da proteção dos direitos da mulher. O discurso vazio da anti-homofobia, que implanta no país um fascismo moral às avessas. Estamos mergulhados na cosmovisão pós-moderna que corrói como um ácido tudo o que sabemos ser absoluto.
Outro dia vi-me envergonhada de me posicionar contra o aborto. De repente ouvi a minha própria voz num discurso anti-abortista e me senti traindo a “causa” das mulheres, como se fosse uma direitista americana. De onde me veio essa vergonha? Ela nasceu da associação do discurso moral a tudo o que não é moral na religião cristã. Tornei-me vítima da pós-modernisse onipresente. Ao associar o discurso de defesa da vida ao nojo que me causa a indiferença da classe média aos problemas sociais, perdi a capacidade de focalizar o bem como bem e o mal como mal. O mal moral do assassinato de vidas intra-uterinas se relativiza diante da miséria daqueles que puderam viver. O mal começa a ter um leve cheiro de solução, a morte de bebês se doura de cores revolucionárias. O bebê se torna tecido; a morte, uma moeda social.
Nada me mostra a eugenia cínica dessa medida, nada me mostra o horror de Deus diante da institucionalização do crime. Crianças pardas e pobres serão retiradas do útero morno de suas mães; arrancadas ou aspiradas aos pedaços, serão jogadas numa lata de lixo juntamente com outros pedaços ou cadáveres inteiros de bebês. Tudo com o meu consentimento eleitoral, tudo pago pelo meu dinheiro. Crianças serão xiitamente homossexualizadas na escola, sem que os pais possam ensiná-las o “certo e errado” em sexualidade (afinal, numa sociedade hedonista, quem pode dizer que o prazer, em qualquer forma, não é certo?). Mas eu serei uma cristã antenada com as “causas” humanistas, estarei na moda, e poderei dizer ao Bush que nada tenho dele em mim...
É fato que a pseudo-moral humanista nos confundiu. Cristãos erraram, confundiram rigidez moralista com moralidade, confundiram amor a Deus com preconceito. Deus ama, e o amor nos nivela por cima, sejam quais forem nossos multissexos, nossos multiassassinatos em multiformas. Mas nem por isso ele deixa de ser o Legislador, autor do manual de uso, e que não abre mão de ser Deus. Seu amor estabelece o bem e o mal, o certo e o errado, e por isso é amor. E, hoje em dia, este amor acaba tendo ares de reacionário e a proposta bíblica de vida causa um barraco ideológico, sem a elegância do politicamente correto. Graças a Deus.

Texto extraído do site da Revista Ultimato: www.ultimato.com.br
A autora, Bráulia Ribeiro, é missionária em Porto Velho, RO, e presidente da JOCUM — Jovens com Uma Missão. braulia_ribeiro@yahoo.com

quinta-feira, novembro 09, 2006

Oração para hoje

Deus,
Peço hoje, que eu tenha sucesso em tudo que eu fizer, nos negócios e nas relações de todo tipo e com toda gente.
Não permita que a injustiça que acidentalmente eu praticar fique impune ou escondida, que doa mais em mim do que naqueles que não a merecem.
Enfim Senhor, me ajude a não alimentar a ira daqueles que desejam o meu mal. Mas que eu tenha atitude não apenas para perdoá-los mas, compreender a dificuldade que carregam junto com toda rejeição de si mesmos. Me dê sabedoria para agir com pulso, mas sem ira, apenas força para que entendam, que não podem fazer do mundo vítimas do seu próprio fracasso.
Abençoe especialmente hoje todos aqueles que se julgam incapazes, e dê a eles o presente de sentir que a nossa força está em ti. Em nome de Jesus, amém!

Neíla Reis Kessler (membro da Igreja Batista em Itatiaia, Juiz de Fora)

quarta-feira, novembro 08, 2006

Araceli: nove anos, espancada, estuprada e morta

Era uma sexta-feira. Lola, uma boliviana, pediu que sua filha Araceli saísse da escola mais cedo e fosse entregar um envelope a um grupo de rapazes. Dentro, havia drogas. A menina não sabia. Quando Araceli chegou ao edifício Apolo, em Vitória, os rapazes já estavam drogados. Ali Araceli foi violentada, os bicos dos peitinhos e a vagina foram lacerados a dentadas. Depois jogaram ácido sobre ela. Seu corpo foi encontrado dias depois, no matagal nos fundos de um hospital, por um garoto que caçava passarinho. Seu rosto ficou desfigurado, corroído pelo ácido, dificultando o reconhecimento. Este crime aconteceu no dia 18 de maio de 1973. Os acusados eram Paulo Helal, filho de um rico proprietário de imóveis, hotéis, fazendas, estabelecimentos comerciais e poderoso membro da maçonaria capixaba e Dante de Bríto Michelini, filho de um exportador de café. A sociedade capixaba da época silenciou. Apesar da ampla cobertura da mídia, o caso ficou impune[1].
O abuso sexual de crianças tem sido por demais tolerado em nossa sociedade. A violência contra crianças e adolescentes ofende a Deus. Jesus afirmou, certa vez, que quem escandalizasse um desses pequeninos, “melhor seria que pendurasse ao pescoço uma grande pedra de moinho, e se precipitasse na profundeza do mar” (Mateus 18:6). Afirmou também que quem os recebesse, recebia a Ele próprio. Portanto, lutar pela proteção das crianças é lutar para que o amor de Cristo e sua justiça sejam manifestos a todos e todas, independente da idade ou condição social: “Esquecer é permitir. Lembrar é combater”[2].

Pastora Fátima

[1] Todas as informações foram colhidas em pesquisa na internet, feita no site de busca www.google.com.br.
[2] Slogan do dia 18 de maio.

terça-feira, novembro 07, 2006

A Teimosia do Ser Humano

Por que teimamos tanto em desobedecer as ordens de Deus? Quantas vezes o Senhor está nos apontando em uma direção e nós ignoramos seus sinais. A maior parte dos nossos problemas não está relacionado com o que os outros fizeram contra nós, mas sim o que nós fazemos a nós mesmos. Tantas vezes insistimos em situações, comportamentos e relacionamentos que sabemos que não está produzindo nenhum fruto, mas queremos tanto fazer nossa vontade que não abrimos mão. Quando a dor chega, queremos questionar a Deus por que estamos passando por isso.
Não espere a dor, para mudar de rumo. Não espere a tragédia, para ouvir a voz de Deus. Escute a voz do Espírito Santo e deixe o Senhor mudar o rumo de sua história!

Pastora Fátima

sexta-feira, novembro 03, 2006

Lista das necessidades humanas

Certa vez recebi um e-mail dizendo sobre os diversos objetos que podem ser descritos como necessidades humanas. Decidi também colocar o que considero uma necessidade. Se você quiser, comente e dê continuidade a lista:


  • Uma borracha para apagar de nossa história tudo que nos desagrada.
  • Um sabonete para retirar as marcas das máscaras que usamos no dia-a-dia.
  • Uma tesoura para cortar tudo aquilo que nos impede de crescer.
  • Um pássaro que nos ensine a voar alto e cantar com liberdade.
  • Um jarro para conservar o carinho e amadurecer o amor.
  • Um frasco transparente, para conservar os sorrisos. Sem tampa, para escutar o alegre som.
  • Lentes, corretoras da visão da vida, que nos permitam enxergar, com amor, o próximo e a natureza.
  • Um esquilo, que nos mostre como galgar os ramos da árvore da sabedoria.
  • Agulhas grandes, para tecer sonhos e ilusões.
  • Um cofre, para guardar as lembranças construtivas e edificantes.
  • Um zíper,que permita abrir a mente quando se deseja encontrar respostas, outro para fechar nossa boca quando for necessário, e outro para abrir nosso coração.
  • Um relógio, para mostrar que é sempre hora de amar.
  • Um rebobinador de filmes, para recordar os momentos mais felizes de nossas vidas.
  • Uma balança, para pesar tudo que é vivido e experimentado.
  • Um espelho, para admirar uma das obras mais perfeitas de Deus... nós mesmos!!!

Eu acrescento:

  • Uma peneira para poder separar os pensamentos, o puro do impuro, o verdadeiro do falso, o amável do rancoso, tornando a mente mais próxima da mente de Cristo.

E você, o que acrescentaria?

Pastora Fátima

Oração de um Profeta Menor

Esta oração foi pronunciada por um homem chamado a ser testemunha ante as nações, e foram estas as palavras que disse ao seu Senhor no dia em que foi ordenado. Depois de os anciãos e ministros terem orado e pousado sobre ele as suas mãos, retirou-se para estar a sós com o seu Salvador, no silêncio, mais além do que os seus irmãos bem intencionados o podiam levar. E disse:
“Senhor, escutei a tua voz e tive medo. Chamaste-me a uma tarefa solene numa hora grave e perigosa. Em breve abalarás todas as nações, a terra e também o céu, para que fique só aquilo que é inabalável. Senhor, nosso Senhor, aprouve-te honrar-me chamando-me a ser Teu servo.
Senhor Jesus, aproximo-me de Ti em busca de preparação espiritual. Pousa a tua mão sobre mim. Unge-me com óleo do profeta do Novo Testamento. Impede que eu me transforme num religioso e perca assim minha vocação profética. Salva-me da maldição que paira sombriamente sobre o sacerdócio moderno; a maldição da transigência, da imitação, do profissionalismo. Salva-me do erro de julgar uma igreja pelo número de seus membros, pela sua popularidade ou pelo total de suas ofertas anuais. Ajuda-me a lembrar-me de que eu sou profeta, não um animador, não um gerente religioso, mas um profeta.
Que eu nunca me transforme num escravo das multidões. Cura a minha alma das ambições carnais e livra-me do prurido da publicidade. Salva-me da servidão das coisas materiais. Impede-me de gastar o tempo entretendo-me com as coisas da minha casa. Faze o teu terror pousar sobre mim ó Deus, e impele-me para o lugar de oração onde eu possa lutar contra os principados, e potestades, e príncipes das trevas deste mundo. Livra-me de comer demais e dormir demais. Ensina-me a autodisciplina para que eu possa ser um bom soldado de Jesus Cristo.
Senhor do céu e da terra, consagro-Te o resto dos meus dias, sejam eles muitos ou poucos, consoante a tua vontade. Quer eu me erga perante os grandes quer ministre aos pobres e humildes, essa escolha não é minha, e eu não a influenciaria, mesmo que pudesse. Sou Teu servo para cumprir a Tua vontade. Ela é mais doce para mim do que a posição, ou as riquezas, ou a fama, e escolho-a acima de tudo o mais na terra ou no céu.
Embora eu tenha sido escolhido por Ti e honrado por uma alta e santa vocação, que eu nunca esqueça que não passo de um homem de pó e cinza com todos os defeitos e paixões naturais que atormentam a humanidade. Rogo-Te, portanto, meu Senhor e Redentor, que me salves de mim próprio e de todo o mal que eu puder fazer a mim mesmo enquanto procuro ser uma bênção para os outros. Enche-me do Teu poder pelo Espírito Santo, e eu caminharei na tua força e proclamarei a tua justiça – a Tua tão somente. Anunciarei a mensagem do teu amor redentor enquanto tiver forças.
E, Senhor amado, quando eu for velho e estiver fatigado, demasiado cansado para prosseguir, prepara-me um lugar lá em cima e conta-me entre o número dos Teus santos na glória eterna. Amém”.

Texto de A. W. Tozer

Esperar

Simone Weil, uma escritora de origem judaica, disse: "Esperar pacientemente, em expectativa, é a base da vida espiritual". Quando Jesus fala do fim dos tempos, refere-se precisamente à importância da espera. Ele diz que nações combaterão contra nações e que haverá guerras e tremores de terra e desgraças. O povo agonizará e dirá: "Cristo está ali! Não, ele está aqui!" Muitos ficarão confusos e muitos serão enganados. Mas Jesus diz que você deve estar preparado, acordado, atento à Palavra de Deus, e então você vai sobreviver a tudo o que irá acontecer e poderá manter a confiança na presença de Deus na comunidade (cf. Mt 24).
É essa a atitude de espera que nos permite ser pessoas capazes de viver num mundo muito caótico e sobreviver espiritualmente.

Extraído do livro "O Caminho da Esperança" de Henri Nouwen.